Mandalas Florais - 12 Tipos
Edward Bach e Carl Gustav Jung -
suas semelhanças
Apresento a criação das 12 Mandalas Florais de Bach e um elo entre as obras de Edward Bach e Carl Gustav Jung, ou seja, um ponto de convergência - a cura através dos florais e das mandalas.
Este trabalho não tem como objetivo uma análise profunda de ambas as teorias e fundamentos de pensamentos de Bach e Jung. O propósito da criação das Mandalas Florais de Bach - 12 Tipos é:
Sobre a obra de Edward Bach
- oferecer uma ferramenta para contribuir com a busca pelo autodesenvolvimento. A mandala pode ser utilizada para a meditação e para o desenvolvimento e a ampliação da consciência.
- despertar o poder curativo dos Florais de Bach -Tipo, através da contemplação das mandalas correspondentes, conforme a identificação da personalidade do indivíduo.
Sobre a obra de Edward Bach
Os
Doze Tipos, dentro do sistema das trinta e oito essências florais, são as 12 primeiras essências que Edward Bach sintonizou:
Impatiens, Gentian, Cerato, Clematis, Vervain, Centaury,
Scleranthus, Chicory, Agrimony, Mimulus, Water Violet, Rock Rose.
Ele descobriu como cada flor contém em
sua essência uma virtude, uma vibração particular, que caracteriza-se como
fundamentos da qualidade da Alma.
Edward
Bach associou as doze plantas com tipos de personalidades e nas suas pesquisas
concluiu que as essências florais podem ajudar a promover mudanças e trazer alívio para o sofrimento humano. Ele considerou doze qualidades essenciais que
são lições universais da Alma: amor, fé, alegria, indulgência, paz, coragem, bondade, sabedoria, compaixão, força, tolerância e estabilidade. Dr. Bach buscou uma
compreensão mais profunda para o alívio do sofrimento humano e descobriu que as
flores vibram um poder de cura de alta frequência, sendo capazes de transformar
a personalidade.
Sobre a obra de Jung
Quase
que simultaneamente, por volta de 1933, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung delineou os
tipos psicológicos, bem como o estudo sobre as mandalas.
Jung estudou o tema “mandalas” e utilizou-as
em sua prática clínica. Ele descobriu que as mandalas expressavam conteúdos
interiores do ser humano. Constatou que seus pacientes melhoravam ou relaxavam
com o uso da mesma. Ele dizia que as mandalas poderiam trabalhar a Psiquê,
atuando no processo de autoconhecimento do cliente. Quando Jung começou a
estudar as mandalas e sua manifestação no mundo oriental como instrumento de
culto e de meditação, passou a desenhá-las. Passou a observá-las no mundo
ocidental, onde descobriu o efeito de autocura que elas exerciam, inclusive em
si mesmo.
Ainda seguindo as proposições de Jung a
respeito da mandala, segue-se uma função indiscutível do que estas podem oferecer
ao indivíduo: dar a noção de que toda a representação da psique na estrutura
mandálica, pressupõe um CENTRO. O CENTRO pressuposto na representação da
mandala é exatamente o que Jung chama de SI MESMO. As necessidades espirituais
são representadas pelo Si Mesmo, por estarem ligadas a um Poder Maior de
Sabedoria, e são elas que mostram nossa missão e sentido de existência.
Portanto, as Mandalas dos Doze Tipos de Bach, nos convidam à singularidade de uma experiência única: a presença vibrante da mandala abre para a comunicação e interação das energias contidas entre a essência da flor e a dimensão humana do corpo e das emoções. É interessante observar que ao contemplar a mandala floral a mente parece esvaziar-se dos ruídos dos pensamentos, dando lugar à uma nova consciência e criando um silêncio onde o coração repousa.
A base da psicologia junguiana e da terapia floral de Bach são a integração do Ser humano consigo mesmo e com o Todo, revelando o mais alto grau da vida em plenitude.
É importante ressaltar que nos identificamos um pouco com cada um dos doze tipos de personalidade. No entanto, tem um tipo que se aproxima mais do nosso modo de estar no mundo, e quando está em desarmonia gera sofrimentos e desequilíbrios.
Vejo como uma boa dica para identificar qual é o tipo de personalidade, que corresponde a um dos doze tipos descritos por Dr Edward Bach, é voltar-se na infância e relembrar qual era a visão de mundo, como se relacionava com os outros e qual é a relação da infância com a vida atual: no modo de agir, pensar e sentir diante das muitas situações que ocorrem no cotidiano.
Para Edward Bach, o ser humano nasceu com o objetivo de aprender uma dessas grandes doze lições.
De qualquer modo devemos olhar para a sombra, para a escuridão e vermos o medo, a dor, a indiferença, o sofrimento ou dúvida, de acordo com a lição de Alma a ser aprendida.
Encontramos a força da ação dos remédios Florais de Bach que
ampliam nossa consciência para desenvolvermos, então, a virtude necessária para a Alma.
Gratidão!!!
Terapeuta e criadora das Mandalas Florais de Bach - 12 Tipos
BACH, Edward. Os remédios florais do Dr. Bach. São Paulo: Pensamento, 1997.
Maravilhoso seu trabalho!!!!!
ResponderExcluirDr Edward Bach e Jung são dois gênios, conhecedores da Alma humana!
ExcluirQue beleza e delicadeza de trabalho! Parabéns, minha querida! A Terapia floral agradece!
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